Estômago alto: Como a endocrinologia pode te ajudar?

Você já sentiu aquela sensação de que seu estômago está "subindo" para o peito? Esse problema, conhecido como estômago alto ou hérnia hiatal, afeta milhões de brasileiros e pode comprometer significativamente a qualidade de vida. Por isso, descobrir as principais causas, sintomas e como o acompanhamento endocrinológico pode ser essencial para resolver esse desconforto é de suma importância.

O que causa o estômago alto?

A condição ocorre quando parte do estômago se desloca para cima, passando pelo diafragma e invadindo a região torácica. Este deslocamento pode estar relacionado a:

• Fraqueza muscular do diafragma

• Aumento da pressão abdominal

• Obesidade e excesso de peso

• Envelhecimento

• Hábitos alimentares inadequados

Poucas pessoas sabem, mas desequilíbrios hormonais podem estar diretamente relacionados ao desenvolvimento do estômago alto, especialmente em casos de hipotireoidismo e resistência à insulina. Por isso, os principais sintomas não devem ser ignorados e incluem:

• Azia frequente e refluxo ácido

• Sensação de queimação no peito após as refeições

• Dificuldade para engolir

• Regurgitação de alimentos

• Dor no peito que pode ser confundida com problemas cardíacos

• Tosse crônica, especialmente à noite

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações como esofagite e estenose esofágica. Portanto, o tratamento do estômago alto deve ser personalizado, mas geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como evitar refeições pesadas antes de dormir, manter o peso saudável, reduzir alimentos gordurosos, frituras e bebidas alcóolicas.

Além disso, também há o tratamento medicamentoso recomendado por médicos especialistas, como o uso de antiácidos e bloqueadores H2, de inibidores da bomba de prótons (IBPs) e de pro cinéticos para melhorar o esvaziamento gástrico.

Conexão com a endocrinologia: por que consultar um especialista?

O endocrinologista pode ser fundamental no tratamento do estômago alto pelos seguintes motivos:

• Equilíbrio hormonal: Hormônios tireoidianos influenciam diretamente a motilidade digestiva. O hipotireoidismo pode retardar o esvaziamento gástrico e agravar os sintomas.

• Controle metabólico: A resistência à insulina pode afetar a função do nervo vago, responsável por regular a digestão, piorando problemas como o estômago alto.

• Perda de peso sustentável: Em casos onde o excesso de peso é um fator agravante, o endocrinologista pode desenvolver estratégias personalizadas para emagrecimento saudável.

• Abordagem integral: Ao avaliar o paciente de forma global, o endocrinologista identifica como desequilíbrios hormonais podem estar contribuindo para problemas digestivos.

É recomendado buscar ajuda médica se você apresentar sintomas persistentes de azia, dificuldade para engolir, vômitos com sangue ou perda de peso involuntária.

Com o diagnóstico correto e tratamento adequado, que pode incluir o acompanhamento endocrinológico, é possível recuperar o conforto digestivo e melhorar significativamente sua qualidade de vida.

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